quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Comparação entre máquinas fotográficas digitais e analógicas

Como eu num consegui retirar essa tabela do outro site taí o link http://omeuolhar.com/artigos/comparacao-maquinas-fotograficas-digitais-analogicas quem tiver interresado entra ai

domingo, 26 de setembro de 2010

Imagem em Perspectiva

A perspectiva não é nada mais que uma grande ilusão que nossa percepção visual fabrica para que possamos entender a profundidade, volume e distância dos objetos.

Se pegarmos um objeto, nesse caso um quadrado, e o colocarmos um de seus lados em outra direção, parecerá à nossa visão que ele terá dimensões diferentes, ou seja, o lado mais próximo de nós parecerá maior do que o lado mais distante.



Linha do horizonte (LH): É o elemento da construção em perspectiva que representa o nível dos olhos do observador.

Ponto de Fuga (PF): É a direção ao qual o objeto estará se dirigindo, se aprofundada.





Ponto de vista: Na representação gráfica da perspectiva é comum o ponto de vista ser identificado por uma linha vertical perpendicular a linha do horizonte (PV). O ponto de vista revela-se exatamente no cruzamento dessas duas linhas.

sábado, 25 de setembro de 2010

Lunetas e Telescópios

Lunetas são óculos de alcance para uso terrestre, normalmente pequenos, que fornecem imagens direitas. Geralmente são do tipo Galileu, combinação de uma lente positiva de pequeno diâmetro (objetiva convergente) com uma lente negativa (ocular divergente), que fornecem imagens virtuais. Ela é assim chamada porque foi Galileu quem, pela primeira vez, em 1609, a usou para observar o céu e registrar suas descobertas. Como o aumento é pequeno, cerca de 10X (10 vezes), podem ser usadas nas mãos e algumas (tipo 'telescópicas') podem ser "fechadas" para caberem no bolso, como aquelas que aparecem em filmes de piratas. Outras, mais evoluídas, podem ter lentes positivas, como num telescópio, mas com inversores de imagens, para uso terrestre, o que as torna mais compridas. Como os objetos observados são claros, não precisam ter objetivas de grande diâmetro.





Telescópios (do grego, tele=longe; scopio=observar) usam lentes positivas. Uma objetiva de grande diâmetro, que fornece uma imagem real e invertida (no céu não existe a preocupação com o "lado de cima"), e uma ocular ou lupa forte (também positiva) para examinar a imagem.
Podem ser refratores (de lentes), refletores (de espelhos) ou catadióptricos (de lentes e espelhos combinados). Podem trabalhar com grandes aumentos, mas precisam de uma base ou montagem móvel para se manterem estáveis.
Num telescópio, a característica mais importante não é o numero de aumentos que ele dá, e sim a quantidade de luz que pode concentrar. Esta característica é chamada de Poder de Ganho de Luz (PGL) e está ligada ao diâmetro da objetiva. É por isso que a cada dia se constroem telescópios maiores para se conseguir ver mais longe.
Hoje, os maiores do mundo, os telescópios gêmeos Keck I e II, têm 10 metros de diâmetro, e estão em Mauna Kea, um vulcão extinto de 4 150 m de altitude, no Hawaii. Cada um tem quatro vezes o PGL do telescópio Hale do Monte Palomar. E a luz dos dois telescópios pode ser combinada dobrando este número.


Instumentos Ópticos




Os instrumentos ópticos são instrumentos bem comuns no nosso dia-a-dia como, por exemplo, o microscópio, a luneta, a lupa, projetores, e acredite, o olho humano é também um exemplo de instrumento óptico.


O Olho Humano

O olho humano é de uma estrutura bem complexa que pode ser considerada como uma lente biconvexa, chamada de cristalino, que fica situada na região anterior ao globo ocular. Na parte de trás desse globo está localizada a retina, essa que funciona como um anteparo que é sensível à luz, é sobre esse anteparo que se formam as imagens. As sensações luminosas que são captadas pela retina são transportadas para o cérebro através do nervo ótico.


A Máquina Fotográfica

Instrumento óptico muito utilizado no cotidiano, seu funcionamento é bem semelhante ao olho humano. Esse instrumento é constituído por um sistema de lentes, denominado objetiva, que se comporta como uma lente convergente que forma uma imagem invertida e real do objeto fotografado. Na máquina fotográfica existe também uma série de dispositivos que permitem afastar ou aproximar a lente para melhor focalizar a imagem. Se essa focalização não é bem feita a imagem não se forma corretamente sobre o filme e assim a fotografia não fica nítida. A imagem ao ser captada fica gravada no filme por meio de reações químicas, as quais ocorrem quando a luz que vem do objeto incide sobre o filme.

A Lupa

Vulgarmente denominada de lente de aumento, ela é utilizada para observar pequenos objetos. Ele é composto por uma lente convergente que fornece uma imagem virtual, direita e maior que o objeto. Esse aumento acontece porque o objeto é colocado entre a lente convergente e o foco da mesma, e o aumento será cada vez maior quanto menor for a distância focal da lente.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dualidade onda-partícula

Uma onda é uma perturbação que se propaga em um meio. No caso de uma onda eletromagnética a perturbação é do campo elétrico e do campo magnético. É um argumento plausível pra explicar a luz.
Mas alguns experimentos realizados no fim do século XIX mudam um pouco essa concepção com relação a este importante ente físico. Entre os mais relevantes, podem ser citados o efeito fotoelétrico, o espalhamento Compton e a produção de raios X.
Quando se faz um experimento com partículas em fenda única, observa-se uma região de máxima incidência de partículas, conforme mostra a figura 01.



Figura 01: as partículas são colimadas por uma fenda e incidem no anteparo formando um padrão de interferência com uma franja apenas.
Fica evidente o caráter ondulatório quando se faz um experimento com fenda de espessura da ordem do comprimento de onda da luz incidente conforme a figura 02.




Figura 02: ao centro, apenas uma franja de intensidade luminosa máxima.
Nestes dois casos se observa a intensidade máxima em uma única região do anteparo.
Quando a onda incide em um colimador com duas fendas observa-se um padrão de interferência com várias franjas. Isto ocorre devido ao fato de que há uma interferência construtiva quando a intensidade máxima da onda da luz emergente de uma fenda coincide com o máximo da onda emergente da outra fenda. Isso ocorre porque há uma diferença de caminho da luz emergente de cada fenda. O mesmo acontece com os mínimos e forma o padrão de interferência da figura 03.



Figura 03: várias franjas de intensidade luminosa máxima no centro.
Quando a mesma experiência é realizada com partículas, o padrão deve ser formado apenas por duas raias de máxima intensidade. Mas não é isto que se observa se a mesma experiência for realizada com prótons, nêutrons ou elétrons. O que se observa é um padrão de interferência! É isto que intriga os físicos: a luz se comporta ora como onda, ora como partícula. E as partículas se comportam como onda em determinadas situações.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Espectro electromagnético


Espectro electromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética, que contém desde as ondas de rádio, as microondas, o infravermelho, a luz visível, os raios ultravioleta, os raios X, até aos radiação gama.

Uma carga em repouso cria à sua volta um campo que se estende até ao infinito. Se esta carga for acelerada haverá uma variação do campo eléctrico no tempo, que irá induzir um campo magnético também variável no tempo (estes dois campos são perpendiculares entre si). Estes campos em conjunto constituem uma onda electromagnética (a direcção de propagação da onda é perpendicular às direcções de vibração dos campos que a constituem). Uma onda electromagnética propaga-se mesmo no vácuo.

Maxwell concluiu que a luz visível é constituida por ondas electromagnéticas, em tudo análogas às restantes, com a única diferença na frequência e comprimento de onda.

De acordo com a frequência e comprimento de onda das ondas eletromagnéticas pode-se definir um espectro com várias zonas (podendo haver alguma sobreposição entre elas).

Por que o céu é azul?


Olhe pela janela e veja o céu: qual a sua cor agora? Olhando da superfície da Terra, o céu assume cores diferentes dependendo da hora. Se for dia, exibe uma cor azul; se estiver no finalzinho da tarde, ganha tons avermelhados; se for noite, fica preto.


Se você já viu fotografias do espaço, percebeu que os astronautas veem o céu sempre bem escuro. Então, por que daqui debaixo nós conseguimos ver tons azuis, laranjas e vermelhos? Já parou para pensar por que isso acontece?


Pois tudo isto acontece graças à forma como a luz se espalha pela atmosfera! Pode parecer estranho, mas a luz é uma forma de energia que atravessa o espaço como uma onda. Isso mesmo: uma onda! Só que uma onda bem pequenininha: para achar o comprimento de uma onda de luz solar, por exemplo, precisaríamos dividir um milímetro em mil partes iguais.


O dito popular que diz que tamanho não é documento não vale para a luz. Sabe por quê? Pois o tamanho da onda descrita por essa forma de energia determina justamente a cor que ela tem. As ondas menorzinhas são azuis; as ondas mais compridas são vermelhas.


Quando a luz solar chega na Terra, encontra um obstáculo: a atmosfera, ou seja, a grande massa de ar que envolve o planeta. Ao esbarrar nas moléculas de ar, as ondas de diferentes tamanhos (e cores!) começam a se espalhar cada uma de um jeito. As ondas de menor comprimento se espalham com mais facilidade. E qual a cor da menor onda de luz? Exatamente: azul!


Este mecanismo também explica as variações de cor no céu. Além das moléculas de ar, estão em suspensão, na atmosfera, partículas de poeira. Quando essas partículas são menores que as ondas, provocam um espalhamento ainda maior da luz. As ondas de cor azul se espalham tanto, que acabam se diluindo, permitindo assim que enxerguemos ondas mais compridas como as vermelhas e as amarelas.