sexta-feira, 30 de abril de 2010

Funcionamento de um motor



Um motor é um dispositivo que converte outras formas de energia em energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo. Em contraste, existem os chamados geradores.

O termo motor, no contexto da fisiologia, pode se referir aos músculos e a habilidade de movimento muscular, como em Coordenação Motora.

No contexto da informática, em Portugal, o termo motor é muito utilizado em denominações de várias tecnologias computacionais – como em "motor de busca", "motor de jogos", entre outros.

Desde os primórdios, a humanidade utiliza fontes motoras para obter trabalho. Os primeiros motores utilizavam força humana, tração animal, correntes de água, o vento, e o vapor.

História
A teoria fundamental do motor de dois tempos foi estabelecida por Nicolas Diogo Léonard Sadi Carnot (França, 1824), enquanto a patente pelo primeiro motor à combustão interna foi desenvolvida por Samuel Morey (Estados Unidos, 1826).

Em 1867, Nicolaus Otto desenvolveu o primeiro motor atmosférico. Logo após, unindo esforços com Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, desenvolveram o primeiro motor quatro tempos. Em 1896, Karl Benz patenteara o primeiro motor boxer actualmente utilizado nos porsche e subaru, com cilindros opostos horizontalmente.

O engenheiro alemão Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, demonstrando em 1900. Era um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até hoje, o motor diesel.

Os motores à combustão interna foram convencionados a serem utilizados em automóveis devido as suas ótimas características, como a flexibilidade para rodar em diversas velocidades, potência satisfatória para propulsão de diversos tipos de veículos, e poderia ter seus custos reduzidos para produção em massa.

Na primeira metade do século XX, como forma de elevar a potência e a performance dos veículos, houve muitos aprimoramentos em relação ao desenho, número e disposição dos cilindros. Logo surgiram motores de 4 a 12 cilindros (ou até mais), sendo motores com cilindros em linha ou em V, de diferentes capacidades.
Princípios de funcionamento
Motores de combustão interna se baseiam em modelos termodinâmicos ideais, como ciclo de Otto ou ciclo Diesel, o que se refere a forma como ocorre cada fase de funcionamento do motor. Estas denominações não se referem ao combustível ou mecanismo do motor, mas, sim aos processos pelos quais passam os gases no interior do motor.

Máquinas inspiradas no ciclo de Otto são chamadas motores de ignição por faísca, as inspiradas em ciclo Diesel são motores de ignição por compressão. Ambos os tipos podem ser construídos para operar em dois ou quatro tempos, o que significa que cada ciclo de funcionamento pode ocorrer em uma ou duas voltas do eixo de manivelas.

Configurações

Motor em linha: tem pistões dispostos lado a lado, de trajetórias paralelas. Desde motores de motos aos maiores motores de propulsão naval fazem deste tipo o mais comum.

Motor em V: se constitui de duas fileiras de pistões, dispostas em V, ligadas a um eixo de manivelas. Motores deste tipo são conhecidos pelo som característico que emitem e por equiparem automóveis esportivos.

Motor boxer: utiliza duas fileiras de pistões horizontais e contrapostas, ficou popularmente conhecido por equipar o modelo Fusca da marca Volkswagen.

Motor radial: possui uma configuração onde os pistões estão dispostos em torno de uma única manivela do Cambota, foi muito utilizado para mover hélices de aviões.

Motor Wankel: (motor rotativo) utiliza rotores de movimento rotativo em vez de pistões.

Quasiturbine: também é um motor rotativo. É mais aperfeiçoado que o motor Wankel.


Motor radial:

sábado, 10 de abril de 2010

Umidade relativa do ar.



O que significa: a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará (fazer previsões).
Essa umidade presente no ar é decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, o processo de evaporação da água. O vapor de água sobe para a atmosfera e se acumula em forma de nuvens, mas uma parte passa a compor o ar que circula na atmosfera.

Como calcular: A Umidade Relativa do Ar é definida como a relação de quantidade de vapor d’água que o ambiente possui naquele momento e a quantidade máxima de vapor d’água que ele poderia ter a temperatura ambiente (aqueles 4%), ou seja, é a porcentagem de vapor d’água existente em relação ao máximo que poderia ter. Simples, não!?
O calculo pode ser feito de duas formas. Através da pressão de vapor d’água:

U.R. = Umidade Relativa;
e = tensão atual de vapor d’água em mmHg (milímetros de mercúrio);
es = tensão de saturação, ou tensão máxima, do vapor d’água em mmHg (milímetros de mercúrio).
É multiplicado por 100 para dar o valor em porcentagem.
Também pode ser calculado a partir da quantidade em gramas de vapor d’água por m3:

U.R. = Umidade atual;
U.S. = Umidade de saturação, ou umidade máxima.
UR é a umidade relativa (em %).
UA se refere à humidade absoluta do ar.
UA(s) se refere à humidade absoluta do mesmo ar em seu ponto de saturação.
A umidade atual pode ser medida por um higrômetro, e o calculo da Umidade Relativa do Ar como vimos logo acima.

Qual a utilidade: umidade do ar deve-se principalmente ao fato de estar relacionada pela influência na demanda evaporativa da atmosfera e assim pode-se dizer que quando muito baixa ou muito elevada torna-se prejudicial para a maioria das plantas. Umidade relativa abaixo de 60% pode ser prejudicial por aumentar a taxa de transpiração e acima de 90% reduz a absorção de nutrientes, devido a redução da transpiração, além de favorecer a propagação de doenças fúngicas.
A umidade relativa tem papel importantíssimo em nossa sensação de conforto. Se a umidade relativa for de 100%, significa que a água não vai evaporar, pois o ar já está saturado (máxima quantidade de vapor d'água possível). Nosso organismo depende da evaporação da água através da pele para esfriar. Quanto mais baixa a umidade relativa, mais fácil para a água evaporar através de nossa pele e, assim, nos sentirmos mais refrescados.

Relação com a saúde: Quando a umidade do ar está muito baixa, ou mesmo, muito alta pode haver problemas, principalmente respiratórios. Com a umidade muito baixa (menos que 30%), as alergias, sinusites, asmas e outras doenças tendem a se agravar. Já, quando a umidade relativa do ar é muito alta, podem surgir fungos, mofos, bolores e ácaros.
Problemas relacionados com a baixa umidade do ar.
• Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;
• Sangramento pelo nariz;
• Ressecamento da pele;
• Irritação dos olhos;
• Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;
• Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
Entre 20 e 30% - Estado de Atenção
• Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas
• Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins etc.
• Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas etc.
• Consumir água à vontade.

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta
• Observar as recomendações do estado de atenção
• Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas
• Evitar aglomerações em ambientes fechados
• Usar soro fisiológico para olhos e narinas

Abaixo de 12% - Estado de emergência
• Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta
• Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc.
• Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas
• Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.



o higrômetro