quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fibra óptica

Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.




A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Há vários métodos de fabricação de fibra óptica, sendo os métodos MCVD, VAD e OVD os mais conhecidos.

Funcionamento
A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.

A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.

As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas electromagnéticas (como a luz uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Estas fibras são feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz infravermelha.




O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.

Cabos fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.

Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessário equipamentos especiais, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplexação de várias comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.

Vantagens
Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas eléctricos:

Dimensões Reduzidas

Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros.
Imunidade às interferências electromagnéticas;
Matéria-prima muito abundante.

Desvantagens

Custo ainda elevado de compra e manutenção;
Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento;
Dificuldade de conexões das fibras ópticas;
Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
Falta de padronização dos componentes ópticos.

Aplicações

Uma característica importante que torna a fibra óptica indispensável em muitas aplicações é o facto de não ser susceptível à interferência electromagnética, pela razão de que não transmite pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre. Podemos encontrar aplicações do uso de fibra óptica na medicina (endoscopias por exemplo) como também em telecomunicações (principalmente internet) em substituição aos fios de cobre.



fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_%C3%B3ptica

Fabricação do vidro

Em ciência dos materiais o vidro é uma substância sólida e amorfa que apresenta temperatura de transição vítrea,[1]. No dia a dia o termo se refere a um material cerâmico transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma massa líquida à base de sílica.

Em sua forma pura, o vidro é um óxido metálico super esfriado transparente, de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o vidro geralmente é frágil, quebra-se com facilidade. O vidro comum se obtém por fusão em torno de 1.250 ºC de dióxido de silício, (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3).

Composição
As matérias primas que compõem o vidro são os vitrificantes, fundentes e estabilizantes.

Os vitrificantes são usados para dar maior característica à massa vidrosa e são compostos de anidrido sílico, anidrido bórico e anidrido fosfórico.

Os fundentes possuem a finalidade de facilitar a fusão da massa silícea, e são compostos de óxido de sódio e óxido de potássio.

Os estabilizantes têm a função de impedir que o vidro composto de silício e álcalis seja solúvel, e são: óxido de cálcio, óxido de magnésio e óxido de zinco.

A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a forma de areia; de pedra cinzenta; e encontra-se no leito dos rios e das pedreiras.

Depois da extração das pedras, da areia e moenda do quartzo, procede-se a lavagem a fim de eliminar-se as substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é posto em panelões de matéria refratária, para ser fundido.

A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma temperatura de cerca de 1.300°C e, quando fundem as substâncias não solúveis surgem à tona e são retiradas. Depois da afinação, a massa é deixada para o processo de repouso, de assentamento, até baixar a 800°C, para ser talhada.

Fabricação

A fabricação é feita no interior de um forno, onde se encontram os panelões. Quando o material está quase fundido, o operário imerge um canudo de ferro e retira-o rapidamente, após dar-lhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de matéria incandescente.

Agora bola incandescente, deve se transformada numa empola. O operário gira-a de todos os lados sobre uma placa de ferro chamada marma. A bola vai se avolumando até assumir forma desejada pelo vidreiro.

Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento gradativo, e assim ficará pronta para ser usada.

Tipos de vidros

Vidro para embalagens - garrafas, potes, frascos e outros vasilhames fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde;

Vidros para a construção civil - Vidro plano - vidros planos lisos, vidros cristais, vidros impressos,vidros refletivos, vidros anti-reflexo, vidros temperados, vidros laminados, vidros aramados, vidros coloridos, vidros serigrafados, vidros curvos e espelhos fabricados a partir do vidro comum;

Vidros domésticos - tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos domésticos fabricados em diversos tipos de vidro;
Fibras de vidro - mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações de reforço ou de isolamento;

Vidros técnicos - lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, vidros para laboratório (principalmente o vidro borossilicato), para ampolas, para garrafas térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos;

Vidro temperado - aquecimento entre 700° e 750° através de um forno e resfriamento com choque térmico, normalmente a ar, causando aumento da resistência por compactação das camadas superficiais. O aumento da resistência mecânica chega a 87%. O vidro após o processo de têmpera não poderá ser submetido a lapidação de suas bordas, recortes e furos.

Vidro laminado - composto por lâminas plásticas e de vidro. É utilizado em pára-brisas de automóveis, clarabóias e vitrines.

Vidros comuns - decorados ou beneficiados - São os vidros lapidados, bisotados, jateados, tonalizados, acidados, laqueados e pintados, utilizados na fabricação de tampos de mesas, prateleiras, aparadores, bases e porta-retratos. Nas espessuras de 2 mm a 25 mm (já se fabricam vidros planos de até 50 mm, para fins especiais em construção civil).

Os raios UV-A e UV-B

A radiação ultravioleta, conhecida como UV, faz parte da luz solar que atinge o nosso planeta e é essencial para a preservação do calor e a existência da vida. No entanto, em função dos buracos na camada de ozônio, provocados pela nossa civilização, estamos expostos a esta radiação sem qualquer proteção. Sem a camada de ozônio, os raios UV podem causar queimaduras, fotoalergias, envelhecimento cutâneo e até o câncer de pele.
De acordo com o Dr. Roberto Barbosa Lima, Médico - Dermatologista, a radiação Ultravioleta (UV) ao atingir nossa pele penetra profundamente e desencadeia reações imediatas, como as queimaduras solares, as fotoalergias (alergias desencadeadas pela luz solar) e o bronzeamento. "Provoca também reações tardias, devido ao efeito acumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele", alerta o médico. Para entender um pouco melhor este processo, vamos começar do início: o que são os raios ultravioletas?

Segundo o Dr. Roberto, é importante compreender, em primeiro lugar, que a radiação UV que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB, embora haja também os raios UVC, que não chegam até o nosso planeta. A radiação UVA, explica o especialista, é a maior parte do espectro ultravioleta e possui intensidade constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o inverno ou o verão. Sua intensidade também não varia muito ao longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e 16 horas que nos outros horários. "Os raios UVA penetram profundamente na pele, sendo os principais responsáveis pelo fotoenvelhecimento. Tem também importante participação nas fotoalergias e também predispõe a pele ao surgimento do câncer". É interessante saber que o UVA também está presente nas câmaras de bronzeamento artificial, em doses mais altas do que na radiação proveniente do sol.

A Radiação UVB já tem uma incidência bem maior durante o verão, especialmente entre 10 e 16 horas. De acordo com o dermatologista, os raios UVB penetram superficialmente na pele e são os causadores das queimaduras solares, "que são as principais responsáveis pelas alterações celulares que predispõem ao câncer de pele", explica. O médico alerta para o fato de que, sendo apenas os raios UVB que causam as queimaduras solares, o fato da pessoa não ter ficado vermelha não significa que não tenha sido atingida danosamente pela radiação UVA. "Aquele sol de inverno que pareceu não causar problemas porque você não se queimou nada, na verdade também está prejudicando sua pele favorecendo, principalmente, o seu envelhecimento, da mesma forma que as câmaras de bronzeamento artificial", alerta o especialista.

Óculos de Sol
Um par de óculos de sol parece tão simples, são duas peças de vidro ou plástico colorido colocadas em algum tipo de armação de plástico ou metal. Mas, há muitas coisas diferentes que você pode fazer com duas peças de vidro e essas coisas têm um grande efeito sobre você quando usa as lentes.

Assim, existem algumas coisas que um bom par de óculos de sol deve fazer por você, como: proporcionar proteção contra os raios ultravioleta da luz solar, contra a luz intensa e contra os clarões, além de eliminarem frequências específicas de luz, o que é feito através de uma variedade de tecnologias, as quais são:

Colorização

A cor da tonalidade determina as partes do espectro de luz que são absorvidos pelas lentes. Os fabricantes usam diferentes cores para produzir resultados específicos.

• As tonalidades cinza são ótimas para reduzir a quantidade geral de brilho com a mínima distorção de cores. Lentes cinza oferecem boa proteção contra claridade, tornando-as uma boa escolha para dirigir e uso geral.
• As tonalidades amarela ou dourada reduzem a quantidade de luz azul enquanto permitem um maior percentual de passagem de outras frequências, dando o efeito de tudo claro e nítido. É por isso que os óculos para neve são, normalmente, amarelos. Esta tonalidade realmente distorce a percepção de cores, o que o torna inadequado para qualquer atividade que dependa de precisão de cores.
• As tonalidades âmbar e marrom reduzem a claridade e têm moléculas que absorvem frequências de cores mais altas, como o azul, além dos raios UV.
• As tonalidades verdes nas lentes filtram um pouco de luz azul e reduzem a claridade. Como as tonalidades verdes oferecem o mais alto contraste e maior precisão visual do que qualquer outra são muito populares.
• As tonalidades púrpura e rosa oferecem o melhor contraste de objetos contra um fundo verde ou azul. São uma boa opção para caça ou esqui-aquático.

Muitos fabricantes utilizam um processo chamado densidade constante para colorir as lentes, em que se envolve um vidro ou mistura de policarbonato com uma cor uniforme através de todo o material. A cor é embutida diretamente nas lentes quando estas são criadas.

A colorização também pode ser realizada pela aplicação de uma cobertura de moléculas que absorvem luz à superfície de policarbonato claro. Nesse método as lentes desse material são imergidas em um líquido especial, onde a cor é lentamente absorvida pelo plástico.

Polarização

Os filtros polarizados são mais comumente feitos de um filme químico aplicado a uma superfície plástica ou vítrea transparente. O composto químico utilizado, normalmente será composto de moléculas que se alinham naturalmente, umas em relação às outras. Quando aplicadas uniformemente às lentes, as moléculas criam um filtro microscópico que absorve qualquer luz que corresponda a seu alinhamento.

Lentes fotocromáticas

Os óculos de sol ou a prescrição de óculos que escurecem quando expostos ao sol são chamados de fotocromáticos e dependem de uma reação química à radiação UV.

As lentes fotocromáticas têm milhões de moléculas de substâncias transparentes à luz visível na ausência de luz UV, que é a composição normal da iluminação artificial. Mas, quando expostas aos raios UV na luz solar, as moléculas sofrem um processo químico que faz com que mudem sua forma. A nova estrutura molecular absorve partes da luz visível, fazendo com que as lentes escureçam. O número de moléculas que muda de forma varia com a intensidade dos raios UV.

Espelhamento

Os óculos de sol reflexivos geralmente têm um aspecto espelhado. As lentes nesses óculos de sol têm uma cobertura reflexiva aplicada em uma camada muito fina e esparsa, tão fina que é chamada de superfície semiprateada. O nome "semiprateado" advém do fato de que as moléculas reflexivas cobrem o vidro tão esparsamente que apenas cerca da metade das moléculas necessárias para tornar o vidro um espelho opaco é aplicada. A superfície semiprateada refletirá cerca da metade da luz que atinge sua superfície, enquanto permite que a outra metade passe diretamente.

Frequentemente, a cobertura espelhada é aplicada como um gradiente que muda gradualmente os tons de cima para baixo, permitindo que os raios do sol sejam bloqueados e o painel continue a ser visto quando você estiver dirigindo.

Cobertura resistente a riscos

Embora o vidro seja naturalmente resistente a riscos, a maioria dos plásticos não o é. Para compensar, os fabricantes desenvolveram uma variedade de modos de aplicar filmes rígidos opticamente claros às lentes. Os filmes são feitos de materiais como carbono similar a diamante e diamante policristalino. Através de um processo de ionização, um filme fino, mas extremamente durável, é criado na superfície das lentes.

Cobertura anti-reflexiva

Um problema comum com óculos de sol é chamado de claridade reversa. É a luz que atinge a traseira da lente e se reflete para os olhos. O objetivo da cobertura anti-reflexiva (AR) é reduzir essas reflexões das lentes.

Similar à cobertura resistente a riscos, a AR é feita de um filme muito rígido e fino que é aplicado em camadas sobre as lentes. Isso faz com que a intensidade da luz refletida da superfície interna e a luz refletida da superfície externa do filme sejam quase iguais e minimize o clarão que você vê.

Cobertura ultravioleta

Vários dos mais graves problemas oculares podem ser vinculados a uma causa: luz UV. A UV é, frequentemente, separada em duas categorias baseadas na freqüência e comprimento de onda da luz: UV-A e UV-B.

Uma boa cobertura UV em seus óculos de sol pode eliminar a radiação UV e você deve verificar se seus óculos de sol filtram 100 % de ambos os tipos de raios UV. Há uma declaração na etiqueta que diz quanta proteção UV os óculos de sol têm. Você quer 100 % de proteção.


Aplicação de camadas típica para criar um par de óculos de sol de alta classificação

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Comparação entre máquinas fotográficas digitais e analógicas

Como eu num consegui retirar essa tabela do outro site taí o link http://omeuolhar.com/artigos/comparacao-maquinas-fotograficas-digitais-analogicas quem tiver interresado entra ai

domingo, 26 de setembro de 2010

Imagem em Perspectiva

A perspectiva não é nada mais que uma grande ilusão que nossa percepção visual fabrica para que possamos entender a profundidade, volume e distância dos objetos.

Se pegarmos um objeto, nesse caso um quadrado, e o colocarmos um de seus lados em outra direção, parecerá à nossa visão que ele terá dimensões diferentes, ou seja, o lado mais próximo de nós parecerá maior do que o lado mais distante.



Linha do horizonte (LH): É o elemento da construção em perspectiva que representa o nível dos olhos do observador.

Ponto de Fuga (PF): É a direção ao qual o objeto estará se dirigindo, se aprofundada.





Ponto de vista: Na representação gráfica da perspectiva é comum o ponto de vista ser identificado por uma linha vertical perpendicular a linha do horizonte (PV). O ponto de vista revela-se exatamente no cruzamento dessas duas linhas.

sábado, 25 de setembro de 2010

Lunetas e Telescópios

Lunetas são óculos de alcance para uso terrestre, normalmente pequenos, que fornecem imagens direitas. Geralmente são do tipo Galileu, combinação de uma lente positiva de pequeno diâmetro (objetiva convergente) com uma lente negativa (ocular divergente), que fornecem imagens virtuais. Ela é assim chamada porque foi Galileu quem, pela primeira vez, em 1609, a usou para observar o céu e registrar suas descobertas. Como o aumento é pequeno, cerca de 10X (10 vezes), podem ser usadas nas mãos e algumas (tipo 'telescópicas') podem ser "fechadas" para caberem no bolso, como aquelas que aparecem em filmes de piratas. Outras, mais evoluídas, podem ter lentes positivas, como num telescópio, mas com inversores de imagens, para uso terrestre, o que as torna mais compridas. Como os objetos observados são claros, não precisam ter objetivas de grande diâmetro.





Telescópios (do grego, tele=longe; scopio=observar) usam lentes positivas. Uma objetiva de grande diâmetro, que fornece uma imagem real e invertida (no céu não existe a preocupação com o "lado de cima"), e uma ocular ou lupa forte (também positiva) para examinar a imagem.
Podem ser refratores (de lentes), refletores (de espelhos) ou catadióptricos (de lentes e espelhos combinados). Podem trabalhar com grandes aumentos, mas precisam de uma base ou montagem móvel para se manterem estáveis.
Num telescópio, a característica mais importante não é o numero de aumentos que ele dá, e sim a quantidade de luz que pode concentrar. Esta característica é chamada de Poder de Ganho de Luz (PGL) e está ligada ao diâmetro da objetiva. É por isso que a cada dia se constroem telescópios maiores para se conseguir ver mais longe.
Hoje, os maiores do mundo, os telescópios gêmeos Keck I e II, têm 10 metros de diâmetro, e estão em Mauna Kea, um vulcão extinto de 4 150 m de altitude, no Hawaii. Cada um tem quatro vezes o PGL do telescópio Hale do Monte Palomar. E a luz dos dois telescópios pode ser combinada dobrando este número.


Instumentos Ópticos




Os instrumentos ópticos são instrumentos bem comuns no nosso dia-a-dia como, por exemplo, o microscópio, a luneta, a lupa, projetores, e acredite, o olho humano é também um exemplo de instrumento óptico.


O Olho Humano

O olho humano é de uma estrutura bem complexa que pode ser considerada como uma lente biconvexa, chamada de cristalino, que fica situada na região anterior ao globo ocular. Na parte de trás desse globo está localizada a retina, essa que funciona como um anteparo que é sensível à luz, é sobre esse anteparo que se formam as imagens. As sensações luminosas que são captadas pela retina são transportadas para o cérebro através do nervo ótico.


A Máquina Fotográfica

Instrumento óptico muito utilizado no cotidiano, seu funcionamento é bem semelhante ao olho humano. Esse instrumento é constituído por um sistema de lentes, denominado objetiva, que se comporta como uma lente convergente que forma uma imagem invertida e real do objeto fotografado. Na máquina fotográfica existe também uma série de dispositivos que permitem afastar ou aproximar a lente para melhor focalizar a imagem. Se essa focalização não é bem feita a imagem não se forma corretamente sobre o filme e assim a fotografia não fica nítida. A imagem ao ser captada fica gravada no filme por meio de reações químicas, as quais ocorrem quando a luz que vem do objeto incide sobre o filme.

A Lupa

Vulgarmente denominada de lente de aumento, ela é utilizada para observar pequenos objetos. Ele é composto por uma lente convergente que fornece uma imagem virtual, direita e maior que o objeto. Esse aumento acontece porque o objeto é colocado entre a lente convergente e o foco da mesma, e o aumento será cada vez maior quanto menor for a distância focal da lente.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dualidade onda-partícula

Uma onda é uma perturbação que se propaga em um meio. No caso de uma onda eletromagnética a perturbação é do campo elétrico e do campo magnético. É um argumento plausível pra explicar a luz.
Mas alguns experimentos realizados no fim do século XIX mudam um pouco essa concepção com relação a este importante ente físico. Entre os mais relevantes, podem ser citados o efeito fotoelétrico, o espalhamento Compton e a produção de raios X.
Quando se faz um experimento com partículas em fenda única, observa-se uma região de máxima incidência de partículas, conforme mostra a figura 01.



Figura 01: as partículas são colimadas por uma fenda e incidem no anteparo formando um padrão de interferência com uma franja apenas.
Fica evidente o caráter ondulatório quando se faz um experimento com fenda de espessura da ordem do comprimento de onda da luz incidente conforme a figura 02.




Figura 02: ao centro, apenas uma franja de intensidade luminosa máxima.
Nestes dois casos se observa a intensidade máxima em uma única região do anteparo.
Quando a onda incide em um colimador com duas fendas observa-se um padrão de interferência com várias franjas. Isto ocorre devido ao fato de que há uma interferência construtiva quando a intensidade máxima da onda da luz emergente de uma fenda coincide com o máximo da onda emergente da outra fenda. Isso ocorre porque há uma diferença de caminho da luz emergente de cada fenda. O mesmo acontece com os mínimos e forma o padrão de interferência da figura 03.



Figura 03: várias franjas de intensidade luminosa máxima no centro.
Quando a mesma experiência é realizada com partículas, o padrão deve ser formado apenas por duas raias de máxima intensidade. Mas não é isto que se observa se a mesma experiência for realizada com prótons, nêutrons ou elétrons. O que se observa é um padrão de interferência! É isto que intriga os físicos: a luz se comporta ora como onda, ora como partícula. E as partículas se comportam como onda em determinadas situações.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Espectro electromagnético


Espectro electromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética, que contém desde as ondas de rádio, as microondas, o infravermelho, a luz visível, os raios ultravioleta, os raios X, até aos radiação gama.

Uma carga em repouso cria à sua volta um campo que se estende até ao infinito. Se esta carga for acelerada haverá uma variação do campo eléctrico no tempo, que irá induzir um campo magnético também variável no tempo (estes dois campos são perpendiculares entre si). Estes campos em conjunto constituem uma onda electromagnética (a direcção de propagação da onda é perpendicular às direcções de vibração dos campos que a constituem). Uma onda electromagnética propaga-se mesmo no vácuo.

Maxwell concluiu que a luz visível é constituida por ondas electromagnéticas, em tudo análogas às restantes, com a única diferença na frequência e comprimento de onda.

De acordo com a frequência e comprimento de onda das ondas eletromagnéticas pode-se definir um espectro com várias zonas (podendo haver alguma sobreposição entre elas).

Por que o céu é azul?


Olhe pela janela e veja o céu: qual a sua cor agora? Olhando da superfície da Terra, o céu assume cores diferentes dependendo da hora. Se for dia, exibe uma cor azul; se estiver no finalzinho da tarde, ganha tons avermelhados; se for noite, fica preto.


Se você já viu fotografias do espaço, percebeu que os astronautas veem o céu sempre bem escuro. Então, por que daqui debaixo nós conseguimos ver tons azuis, laranjas e vermelhos? Já parou para pensar por que isso acontece?


Pois tudo isto acontece graças à forma como a luz se espalha pela atmosfera! Pode parecer estranho, mas a luz é uma forma de energia que atravessa o espaço como uma onda. Isso mesmo: uma onda! Só que uma onda bem pequenininha: para achar o comprimento de uma onda de luz solar, por exemplo, precisaríamos dividir um milímetro em mil partes iguais.


O dito popular que diz que tamanho não é documento não vale para a luz. Sabe por quê? Pois o tamanho da onda descrita por essa forma de energia determina justamente a cor que ela tem. As ondas menorzinhas são azuis; as ondas mais compridas são vermelhas.


Quando a luz solar chega na Terra, encontra um obstáculo: a atmosfera, ou seja, a grande massa de ar que envolve o planeta. Ao esbarrar nas moléculas de ar, as ondas de diferentes tamanhos (e cores!) começam a se espalhar cada uma de um jeito. As ondas de menor comprimento se espalham com mais facilidade. E qual a cor da menor onda de luz? Exatamente: azul!


Este mecanismo também explica as variações de cor no céu. Além das moléculas de ar, estão em suspensão, na atmosfera, partículas de poeira. Quando essas partículas são menores que as ondas, provocam um espalhamento ainda maior da luz. As ondas de cor azul se espalham tanto, que acabam se diluindo, permitindo assim que enxerguemos ondas mais compridas como as vermelhas e as amarelas.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Porque os navios não afundam?


o que mantém um navio flutuando?

O navio não afunda porque, na água, ele sofre o efeito de duas forças contrárias: o Peso, que age de cima para baixo e o Empuxo, que age de baixo para cima. O equilíbrio entre essas duas forças faz com que o navio flutue.

"Para ter estabilidade, o Peso tem de ser igual ao Empuxo", explica a engenheira civil Angela Maestrini. O Empuxo é a força exercida por um líquido sobre todo corpo que flutua nesse líquido ou que nele está submerso. Quanto maior a densidade e o volume do líquido deslocado, maior será o Empuxo.

Além disso, os navios são estruturas ocas, por isso, sua densidade média (considerando a parte de aço e a parte cheia de ar) é menor do que a densidade da água. Os submarinos, por exemplo, têm enormes reservatórios que podem ser preenchidos com água (para submergir) ou esvaziados (para flutuar). Quando os reservatórios estão cheios de água, a densidade média do submarino é maior do que a da água, e ele afunda.


Peso e empuxo têm de ser iguais para um navio flutuar

Porque a pressão atmosférica não nos esmaga?

A pressão atmosférica
O ar exerce uma pressão enorme sobre todos os corpos

Qual a força exercida pela atmosfera sobre nós?

A área da superfície do corpo de uma pessoa adulta é da ordem de 1 m2. O valor da pressão atmosférica ao nível do mar é da ordem de 100.000 Pa. Isso significa que uma pessoa ao nível do mar, sofre a ação de uma força de cerca de 100.000 N devido à pressão atmosférica, equivalente ao peso correspondente a dez toneladas!


O barômetro mede a pressão atmosférica


Como uma força tão grande não nos esmaga?

A resposta é simples: nosso corpo está cheio de ar, e a mesma pressão que atua de fora para dentro atua de dentro para fora. Como qualquer variação na pressão externa se transmite integralmente a todo nosso corpo, segundo o Princípio de Pascal, já estamos perfeitamente adaptados à enorme pressão externa, e não sentimos o seu efeito sobre o nosso corpo. Nosso corpo possui sensores que detectam muito melhor as pequenas variações de pressão que podem ocorrer na pressão externa, como o tato por exemplo, do que a própria pressão externa. Por exemplo, sente-se uma pressão (na verdade uma pequena variação de pressão) na cavidade auditiva quando subimos ou descemos de alturas consideráveis rapidamente, como em estradas nas serras ou até mesmo em elevadores de prédios muito altos. Às vezes, nessas ocasiões, a passagem do ar é bloqueada por alguns instantes e a diferença de pressão entre o ar exterior e interior da cavidade auditiva pode provocar uma sensação dolorosa.


A pressão do ar gera o empuxo sobre os corpos.


Força e pressão são grandezas físicas idênticas?

Pressão e força são duas grandezas físicas associadas, e freqüentemente confundidas. Por definição, pressão é uma medida da razão entre a intensidade da força ortogonal (perpendicular) exercida sobre uma superfície, e a sua área. Por exemplo, se ao colocar um percevejo (ou tacha) numa parede você precisa aplicar uma força de 30 N (cerca de 3,0 Kgf) e a ponta aguda do percevejo possui área de 1,0 mm2, a pressão exercida sobre esta ponta (pequena área) será de 30 N/mm2, ou transformando-se, temos uma pressão de 30 N/(10-3 m)2 = 30 x 106 N/m2, ou seja, cerca de 300 vezes maior do que a pressão atmosférica ao nível do mar, ou finalmente, a pressão será cerca de 300 atm!


Quando deitamos sobre a cama de pregos o peso do nosso corpo continua o mesmo mas a superfície de contato se espalha pela área das costas. Como nosso peso fica distribuido, a pressão é pequena e insuficiente para machucar a pele.

sábado, 22 de maio de 2010

A INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA CIÊNCIA

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

O nascer da ciência moderna e a revolução industrial estão intimamente relacionados. No início da revolução industrial é difícil identificar na industria marcas do esforço científico da época mas certamente que existia uma proximidade nas mentalidades: a cuidadosa observação e a escrupulosa generalização eram comuns aos experimentalistas e aos industriais do século XVIII. A revolução industrial prosseguiu sem que existisse um forte apoio da ciência, embora a sua influência potencial tenha sido notável.

O que a ciência do século XVIII tinha para oferecer não era mais do que a esperança de que a observação atenta e a experimentação pudessem melhorar significativamente a produção industrial: máquinas a vapor, vidros, têxteis. Só na segunda metade do século XIX a ciência pode dar uma ajuda preciosa ao desenvolvimento tecnológico: Edison->energia eléctrica (motores e dínamos); Diesel->motores de combustão interna. De uma forma geral, até aquele período a ciência foi mais beneficiada pela revolução industrial que o inverso: máquina a vapor -> termodinâmica. Como a industria passou a exigir maquinaria mais sofisticada nas suas linhas de produção, a ciência pode beneficiar grandemente com os novos instrumentos mais refinados como por exemplo os microscópios. Pode afirmar-se que os primeiros grandes telescópios foram tanto um subproduto da industria do século XIX como o foram os barcos a vapor.

A revolução industrial desempenhou ainda um outro papel importante no desenvolvimento da ciência moderna. A perspectiva de aplicação da ciência aos problemas da industria serviu de trampolim para estimular o financiamento público da ciência. A primeira grande escola científica do mundo moderno, a École Polytechnique, foi fundada em 1794 para pôr os resultados da ciência ao serviço da França. A criação de escolas técnicas no século XIX e XX encorajou a difusão do saber científico e gerou condições para novos avanços. Em diferentes graus e a diferentes velocidades os governos começaram a financiar a ciência de uma forma mais directa através da criação de bolsas de estudo, fundação de instituições de investigação e conferindo honras e postos oficiais a eminentes cientistas. No final do século XIX o filósofo natural que prosseguia os seus estudos baseado em interesses particulares dá lugar ao cientista profissional com um carácter público.

Fontes:
http://pt.shvoong.com/humanities/4661-antecedentes-hist%C3%B3ricos-da-administra%C3%A7%C3%A3o/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/vieira/ct.htm

ESTUDO DOS GASES

Estudo dos Gases



Características dos Gases
• Os gases tendem a ocupar o volume total de seus recipientes.
• Apresentam alta compressibilidade e expansibilidade.
• Os gases sempre formam misturas homogêneas com outros gases.
• As forças intermoleculares dos gases são muito pouco intensas.



Teoria Cinética Molecular – O Gás Ideal
• Teoria desenvolvidapara explicar o comportamentodos gases em condições ideais.
• Suposições:
– Os gases consistem de um grande número de moléculas em movimento
aleatórioconstante.
– O volume de moléculas individuais é desprezível comparado ao volume do
recipiente.
– As forças intermoleculares (forças entre moléculas de gases) são insignificantes
de forma que podem ser desprezadas.
– A energia pode ser transferida entre as moléculas, mas a energia cinética total é
constante à temperatura constante.
• A teoria molecular cinética nos fornece um entendimento sobre a pressão e a
temperaturas no nívelmolecular.
• A pressão de um gás resulta do número de colisões por unidade de tempo nas
paredes do recipiente. A ordem de grandeza da pressão é dada pela freqüência e
pela força da colisão das moléculas.
• As moléculas de gás têm uma energia cinética média, cada uma com energia
diferente

Variáveis de Estado dos Gases
1) Pressão (p)
• A pressão é a força atuando em um objeto por unidade de área:
1 atm = 101325 Pa = 760 mm Hg
2) Volume (V)
• O volume é a porção de espaço ocupada pela massa gasosa. No caso dos gases
ideais é o próprio volume do recipiente.
3) Temperatura Absoluta (T)
1 L = 1000 mL = 1000 cm3.
1 m3 = 1000 L.
• Variável diretamente proporcional à energia cinética média das moléculas do
sistema.
• Reflete o grau de agitação das moléculas do sistema.
T(K) = t(°C) + 273,15



Transformações Gasosas
1) Lei de Boyle (Isotérmica)
• Realizada à temperatura constante (T = cte).

2) Lei de Charles (Isobárica)
• Realizada à pressão constante (p = cte).

3) Lei de Gay-Lussac (Isocórica ou Isovolumétrica)
• Realizada a volume constante (V = cte).

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Funcionamento de um motor



Um motor é um dispositivo que converte outras formas de energia em energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo. Em contraste, existem os chamados geradores.

O termo motor, no contexto da fisiologia, pode se referir aos músculos e a habilidade de movimento muscular, como em Coordenação Motora.

No contexto da informática, em Portugal, o termo motor é muito utilizado em denominações de várias tecnologias computacionais – como em "motor de busca", "motor de jogos", entre outros.

Desde os primórdios, a humanidade utiliza fontes motoras para obter trabalho. Os primeiros motores utilizavam força humana, tração animal, correntes de água, o vento, e o vapor.

História
A teoria fundamental do motor de dois tempos foi estabelecida por Nicolas Diogo Léonard Sadi Carnot (França, 1824), enquanto a patente pelo primeiro motor à combustão interna foi desenvolvida por Samuel Morey (Estados Unidos, 1826).

Em 1867, Nicolaus Otto desenvolveu o primeiro motor atmosférico. Logo após, unindo esforços com Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, desenvolveram o primeiro motor quatro tempos. Em 1896, Karl Benz patenteara o primeiro motor boxer actualmente utilizado nos porsche e subaru, com cilindros opostos horizontalmente.

O engenheiro alemão Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, demonstrando em 1900. Era um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até hoje, o motor diesel.

Os motores à combustão interna foram convencionados a serem utilizados em automóveis devido as suas ótimas características, como a flexibilidade para rodar em diversas velocidades, potência satisfatória para propulsão de diversos tipos de veículos, e poderia ter seus custos reduzidos para produção em massa.

Na primeira metade do século XX, como forma de elevar a potência e a performance dos veículos, houve muitos aprimoramentos em relação ao desenho, número e disposição dos cilindros. Logo surgiram motores de 4 a 12 cilindros (ou até mais), sendo motores com cilindros em linha ou em V, de diferentes capacidades.
Princípios de funcionamento
Motores de combustão interna se baseiam em modelos termodinâmicos ideais, como ciclo de Otto ou ciclo Diesel, o que se refere a forma como ocorre cada fase de funcionamento do motor. Estas denominações não se referem ao combustível ou mecanismo do motor, mas, sim aos processos pelos quais passam os gases no interior do motor.

Máquinas inspiradas no ciclo de Otto são chamadas motores de ignição por faísca, as inspiradas em ciclo Diesel são motores de ignição por compressão. Ambos os tipos podem ser construídos para operar em dois ou quatro tempos, o que significa que cada ciclo de funcionamento pode ocorrer em uma ou duas voltas do eixo de manivelas.

Configurações

Motor em linha: tem pistões dispostos lado a lado, de trajetórias paralelas. Desde motores de motos aos maiores motores de propulsão naval fazem deste tipo o mais comum.

Motor em V: se constitui de duas fileiras de pistões, dispostas em V, ligadas a um eixo de manivelas. Motores deste tipo são conhecidos pelo som característico que emitem e por equiparem automóveis esportivos.

Motor boxer: utiliza duas fileiras de pistões horizontais e contrapostas, ficou popularmente conhecido por equipar o modelo Fusca da marca Volkswagen.

Motor radial: possui uma configuração onde os pistões estão dispostos em torno de uma única manivela do Cambota, foi muito utilizado para mover hélices de aviões.

Motor Wankel: (motor rotativo) utiliza rotores de movimento rotativo em vez de pistões.

Quasiturbine: também é um motor rotativo. É mais aperfeiçoado que o motor Wankel.


Motor radial:

sábado, 10 de abril de 2010

Umidade relativa do ar.



O que significa: a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará (fazer previsões).
Essa umidade presente no ar é decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, o processo de evaporação da água. O vapor de água sobe para a atmosfera e se acumula em forma de nuvens, mas uma parte passa a compor o ar que circula na atmosfera.

Como calcular: A Umidade Relativa do Ar é definida como a relação de quantidade de vapor d’água que o ambiente possui naquele momento e a quantidade máxima de vapor d’água que ele poderia ter a temperatura ambiente (aqueles 4%), ou seja, é a porcentagem de vapor d’água existente em relação ao máximo que poderia ter. Simples, não!?
O calculo pode ser feito de duas formas. Através da pressão de vapor d’água:

U.R. = Umidade Relativa;
e = tensão atual de vapor d’água em mmHg (milímetros de mercúrio);
es = tensão de saturação, ou tensão máxima, do vapor d’água em mmHg (milímetros de mercúrio).
É multiplicado por 100 para dar o valor em porcentagem.
Também pode ser calculado a partir da quantidade em gramas de vapor d’água por m3:

U.R. = Umidade atual;
U.S. = Umidade de saturação, ou umidade máxima.
UR é a umidade relativa (em %).
UA se refere à humidade absoluta do ar.
UA(s) se refere à humidade absoluta do mesmo ar em seu ponto de saturação.
A umidade atual pode ser medida por um higrômetro, e o calculo da Umidade Relativa do Ar como vimos logo acima.

Qual a utilidade: umidade do ar deve-se principalmente ao fato de estar relacionada pela influência na demanda evaporativa da atmosfera e assim pode-se dizer que quando muito baixa ou muito elevada torna-se prejudicial para a maioria das plantas. Umidade relativa abaixo de 60% pode ser prejudicial por aumentar a taxa de transpiração e acima de 90% reduz a absorção de nutrientes, devido a redução da transpiração, além de favorecer a propagação de doenças fúngicas.
A umidade relativa tem papel importantíssimo em nossa sensação de conforto. Se a umidade relativa for de 100%, significa que a água não vai evaporar, pois o ar já está saturado (máxima quantidade de vapor d'água possível). Nosso organismo depende da evaporação da água através da pele para esfriar. Quanto mais baixa a umidade relativa, mais fácil para a água evaporar através de nossa pele e, assim, nos sentirmos mais refrescados.

Relação com a saúde: Quando a umidade do ar está muito baixa, ou mesmo, muito alta pode haver problemas, principalmente respiratórios. Com a umidade muito baixa (menos que 30%), as alergias, sinusites, asmas e outras doenças tendem a se agravar. Já, quando a umidade relativa do ar é muito alta, podem surgir fungos, mofos, bolores e ácaros.
Problemas relacionados com a baixa umidade do ar.
• Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;
• Sangramento pelo nariz;
• Ressecamento da pele;
• Irritação dos olhos;
• Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;
• Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
Entre 20 e 30% - Estado de Atenção
• Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas
• Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins etc.
• Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas etc.
• Consumir água à vontade.

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta
• Observar as recomendações do estado de atenção
• Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas
• Evitar aglomerações em ambientes fechados
• Usar soro fisiológico para olhos e narinas

Abaixo de 12% - Estado de emergência
• Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta
• Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc.
• Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc entre 10 e 16 horas
• Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.



o higrômetro

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dilatação Térmica

Dilatação Térmica

Quando uma pessoa está com febre, sua temperatura corporal é mais elevada do que o normal. Isso pode ser comprovado com o auxílio do termômetro clínico. Após retirarmos o termômetro do enfermo, constatamos que o filete de mercúrio se dilatou dentro do cubo. Isso porque as dimensões dos corpos sofrem dilatação quando estes são aquecidos, e contração quando resfriados.

Muitas vezes, a dilatação só pode ser comprovada por meio de instrumentos. Mas ela pode também ser entendida pelo movimento das moléculas. Assim quando um corpo é aquecido, suas moléculas vibram mais intensamente. Por isso, elas necessitam de maior espaço. É o que acontece quando muitas pessoas dançam num salão. Se a dança exigir passos mais amplos, será necessário maior espaço para executá-los.

Dilatação dos sólidos
Os sólidos que melhor se dilatam são os metais, principalmente o alumínio e o cobre. Temos um bom exemplo disso num vidro de conserva com a tampa metálica emperrada. Para abri-lo, basta mergulhar a tampa na água quente; como o metal se dilata mais que o vidro, a tampa logo fica frouxa.

O aquecimento leva os sólidos a se dilatarem em todas as direções; no entanto, às vezes, a dilatação predomina, ou pe mais notada, numa direção – é a dilatação linear. Quando duas direções são predominantes, temos a dilatação superficial e, quando ela é importante em todas as direções, considera-se a dilatação volumétrica.

Dilatação Linear — Essa dilatação corresponde ao aumento do comprimento dos corpos quando aquecidos. Se você puder observar uma ferrovia antiga vai notar que, ao longo do mesmo trilho, há um pequeno intervalo, de espaços a espaços (fotos A e B). Isso é necessário para evitar que a dilatação térmica deformasse os trilhos. Nas ferrovias mais modernas, assim como nos trilhos dos metrôs das grandes cidades, não existe esse intervalo, pois atualmente são utilizadas técnicas de engenharia capazes de impedir que os efeitos dessa dilatação se manifestem. Uma delas é a fixação rígida dos trilhos no solo, utilizando-se dormentes de concreto.






Os trilhos da estrada de ferro (foto B) entortaram porque o intervalo entre eles (foto A) não foi suficiente para compensar a dilatação.




A dilatação linear pode ser comprovada e medida por meio de um aparelho chamado pirômetro de quadrante (foto acima).




Dilatação Superficial — Refere-se à área do sólido dilatado, como, por exemplo, sua largura e seu comprimento. Uma experiência bem simples pode comprovar a dilatação superficial dos sólidos, como mostra a figura abaixo.




Dilatação Superficial: a moeda aquecida não passa pelo aro, pois sua superfície aumentou.

Dilatação Volumétrica — Refere-se ao aumento do volume do sólido, isto é, de seu comprimento, de sua altura e largura. O instrumento usado para comprovar a dilatação volumétrica de um corpo é chamado de anel de Gravezande (figura abaixo).



Dilatação Volumétrica: o volume da esfera aumenta com o aquecimento.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Curiosidade. Por que os icebergs flutuam? Como pode haver vida aquática nas regiões congeladas do globo?

Curiosidade. Por que os icebergs flutuam? Como pode haver vida aquática nas regiões congeladas do globo?

A água e alguns metais como a prata e o bismuto tem uma característica especial: ao passar ao estado sólido, expandem seu volume. Isto explica porque os encanamentos das regiões muito frias estouram e porque uma garrafa de vidro também estoura quando deixada muito tempo no congelador.

Isso ocorre devido ao formato angular das moléculas, que não permite que se agrupem muito próximas umas das outras. Resultado: quando o líquido solidifica, essas moléculas ocupam um espaço maior, formando uma estrutura vazada, leve como ar. Esse aumento de volume faz com que o gelo tenha uma densidade menor que a água em estado líquido. É por isso que ele acaba flutuando, em vez de afundar.

É isso que explica o fato de os icebergs flutuarem e causarem tantos estragos .Além disto, é curioso notar que apenas 10% do volume de um iceberg fica fora d’água, daí só poder ser visto quando é tarde demais.

Seria trágico, se não tivesse o lado mágico: como o gelo se torna menos denso do que a água e flutua sobre ela, ele permite o isolamento das superfícies geladas de lagos e rios nas regiões mais frias do planeta, permitindo o desenvolvimento da vida aquática sob ele, em regiões que possuem uma temperatura superior a 0º Celsius, sendo possível a peixes e plantas manterem-se vivos e ativos e não congelados.



quinta-feira, 4 de março de 2010

O calorímetro e suas utilidades


O calorímetro é um aparelho isolado termicamente do meio ambiente e muito utilizado nos laboratórios de ensino para fazer estudos sobre a quantidade de calor trocado entre dois ou mais corpos de temperaturas diferentes. É um recipiente de formato bem simples, construído para que não ocorra troca de calor entre o mesmo e o meio ambiente. Existem vários formatos de calorímetro, mas todos são constituídos basicamente de um recipiente de paredes finas que é envolvido por outro recipiente fechado de paredes mais grossas e isolantes. O calorímetro evita a entrada ou saída de calor assim como na garrafa térmica, por exemplo.

Nesse instrumento de estudo, são colocados dois acessórios: um termômetro e um agitador. Este último é muito utilizado quando se realiza estudos térmicos com líquidos como a água, por exemplo. Ele serve para agitar o sistema e fazer com que ele alcance o equilíbrio térmico mais rapidamente. Ao colocar dois corpos com diferentes temperaturas no interior de um calorímetro, acontecerá a troca de calor entre os mesmos até que o equilíbrio seja atingido. É muito comum falar que dentro de um calorímetro o calor cedido por um corpo é igual ao calor recebido pelo outro corpo. Através desta igualdade, podemos determinar várias grandezas térmicas de um material como, por exemplo, a capacidade térmica e o calor específico.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Atenção com o ar condicionado do seu carro

Não ligue o ar condicionado logo que entrar no carro.

Por favor, abra as janelas assim que entrar no carro,
e não ligue logo o ar condicionado. De acordo com
pesquisas, o painel de instrumentos, assentos e tubagens
de refrigeração emitem 'benzeno', uma toxina causadora
de câncer.. (Note o cheiro de plástico quente dentro do
carro). Além disso, envenena os ossos, causa anemia e
reduz os glóbulos brancos.

O nível interior aceitável de benzeno é de 0,05 gr por cm2.

No interior de um carro estacionado com as janelas fechadas contém de 0,37 a 0,74 mg de benzeno. Se estiver estacionado sob o sol, a uma temperatura superior a 16ºC, o nível de benzeno sobe p/ 1,84-3,68 mg (40 vezes superior ao nível aceitável) e as pessoas aspiram uma quantidade enorme de toxinas.
Recomenda-se abrir as janelas e portas para que o ar quente possa sair, antes de ligar o ar condicionado.

O benzeno é uma toxina que tb afecta os rins e fígado.

É uma substância tóxica muito difícil de ser expelida pelo organismo.

"Quando alguém recebe uma informação valiosa e se
beneficia dela, tem obrigação moral de partilhar com
todos".